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Resistência insulínica: por que devemos preveni-la?

Publicado em 03 de julho de 2023.

 

A resistência à insulina, uma condição metabólica complexa e crescente, vem ganhando destaque na área da saúde. Afetando cerca de 15,5 a 46% dos adultos em todo o mundo, esse problema pode ser um precursor do desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, obesidade e síndrome metabólica. Diante desses números alarmantes, torna-se cada vez mais necessário entender um pouco sobre essa condição. Então, aproveita que hoje te ajudaremos nessa tarefa. 1

 

O que é insulina?

A insulina é um hormônio secretado pelo pâncreas que regula as concentrações de alguns nutrientes na circulação sanguínea. Nesse sentido, ela regula principalmente a concentração de açúcar no sangue (chamada de glicemia), mas em menor proporção também influencia o metabolismo das proteínas nos músculos. 2

Se quiser relembrar como o açúcar ingerido chega ao sangue, e aprofundar no funcionamento da insulina, clique aqui.

 

O que significa desenvolver resistência à insulina?

A resistência à insulina é uma condição metabólica em que as células do corpo não respondem adequadamente à ação da insulina. Nessa condição, o corpo produz insulina, mas as células não conseguem utilizá-la de forma eficiente, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. Essa disfunção pode ter consequências sérias para a saúde, aumentando o risco de desenvolver uma série de doenças crônicas.

 

Sinais e sintomas clínicos e exames laboratoriais que auxiliam no diagnóstico da resistência insulínica. Adaptado de Shutterstock.com, 2023.

 

A principal doença associada à resistência à insulina é a diabetes tipo 2. Além desta, a resistência à insulina está relacionada a outras condições, como síndrome metabólica, doenças cardiovasculares, esteatose hepática não alcoólica, síndrome do ovário policístico (SOP) e até mesmo certos tipos de câncer.

A boa notícia é que algumas estratégias podem ajudar a prevenir e tratar a resistência à insulina. A principal intervenção recomendada é a adoção de um estilo de vida saudável, que inclui uma alimentação equilibrada, a prática regular de exercícios físicos, o manejo adequado do estresse e o sono de qualidade. 3

 

Fatores de risco e medidas preventivas relacionadas à resistência insulínica. Adaptado de Shutterstock.com, 2023.

 

Dentre os suplementos que têm sido estudados nesse contexto, destaca-se a vitamina D. Estudos sugerem que a deficiência de vitamina D está associada a um maior risco de resistência à insulina e diabetes tipo 2. Assim, tem sido proposto que a suplementação de vitamina D pode ajudar a melhorar o perfil glicêmico e a sensibilidade à insulina, reduzindo o risco de diabetes. 4,5

Além da vitamina D, uma revisão sistemática com metanálise envolvendo 178 estudos revelou que a suplementação de zinco, ômega 3, vitamina C e vitamina E também são estratégias eficientes na melhora do perfil glicêmico em indivíduos com resistência insulínica já diagnosticados com diabetes. 6

Além disso, alguns estudos mostraram que a suplementação com compostos como berberina, ácido alfa-lipoico, resveratrol, ácido ursólico, mio inositol, rutina e picolinato de cromo, também pode ajudar a melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir o nível glicêmico (chamado popularmente de açúcar no sangue). 7–11

No entanto, é importante ressaltar que o uso de suplementos deve ser feito com orientação médica ou nutricional, levando em consideração as características individuais de cada pessoa. Além disso, os suplementos não devem substituir uma alimentação saudável e equilibrada, nem a prática de exercícios físicos.

A resistência à insulina representa um risco significativo para a saúde e está associada a várias doenças crônicas. Além das medidas convencionais de estilo de vida, como alimentação saudável e exercícios físicos, alguns suplementos podem auxiliar na prevenção e tratamento dessa condição. No entanto, é fundamental buscar orientação profissional antes de iniciar qualquer tipo de suplementação.

 


 

 

As informações fornecidas neste blog destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para a orientação de um profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. As informações aqui apresentadas não têm o objetivo de diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença.

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