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Rinite: o que é e como os probióticos podem auxiliar no manejo?

Publicado em 18 março de 2024.

 

Congestão nasal e coceirinha na garganta te lembram alguma coisa? Se sua resposta for positiva, você provavelmente está no grupo dos mais de 30% dos brasileiros que sofrem com a famosa rinite.

Mas mesmo que não esteja, esta é uma condição clínica tão comum que deve ter alguém do seu convívio que tem. Então que tal tirar uns minutinhos para entender melhor do que se trata e como a suplementação com probióticos pode auxiliar no manejo da rinite?

 

O que é rinite?

Trata-se de uma irritação e inchaço da membrana mucosa do nariz. A rinite pode ser alérgica, ou não alérgica, aguda ou crônica. A rinite alérgica é a mais prevalente no Brasil, correspondendo a 85% dos casos. Ela é causada por uma reação imunológica exagerada a algum alérgeno ambiental, como pólen ou fezes de ácaro. Já a rinite não-alérgica é muito menos comum e geralmente é causada por infecções virais, embora algumas outras substâncias irritantes também possam desencadeá-la. 1,2

Os sinais e sintomas incluem prurido (coceira) no nariz, olhos ou boca, sibilos (chiados ao respirar), coriza (corrimento nasal), espirros e obstrução nasal e sinusal. O diagnóstico é feito pela história de exposição, exames de sangue (como o de IgE) e, em alguns casos, testes cutâneos para identificação de alérgenos gatilho. 1,2

A rinite alérgica acomete mais de 30% da população brasileira. Adaptado de Shutterstock.com, 2024.

 

Por que a rinite pode piorar dependendo da estação?

As rinites alérgicas podem ser sazonais, ou seja, terem um padrão de crises alinhadas com a estação do ano. Isso pode ser devido, por exemplo, a floração de algumas espécies vegetais. No verão é muito comum crises de rinite alérgica cujo gatilho é o pólen de gramíneas e ervas daninhas como cardo russo e tanchagem inglesa. Na primavera é comum que sejam desencadeadas pelo pólen de árvores como carvalho, zimbro e oliveira. Já no outono, um dos gatilhos mais comuns é também uma erva daninha, conhecida como ambrósia. Além disso, a variação de temperatura e a baixa umidade relativa do ar podem irritar a mucosa nasal, tornando-a mais suscetível à inflamação. 1

 

Como tratar a rinite?

O tratamento de primeira linha das crises de rinite é com anti-inflamatório corticoide nasal, geralmente associado a um anti-histamínico oral. Podem ser utilizados, ainda, descongestionantes de uso oral como a pseudoefedrina, ou intranasais, como fenilefrina ou oximetazolina. Geralmente esses são recomendados para usos em crises, e por no máximo 3 dias consecutivos, para evitar uma congestão nasal de rebote. 1,2

Além disso, o clínico pode indicar a realização do procedimento de lavagem nasal com soro fisiológico para auxiliar na desobstrução. Também podem ser prescritos montelucaste (que é um inibidor de leucotrienos) ou omalizumabe (que é um anticorpo anti-IgE). No entanto, seu uso costuma ser mais restrito devido aos potenciais efeitos adversos, eficácia limitada e custo elevado. 1,2

Embora o tratamento das crises tenha um bom resultado na maior parte dos indivíduos, o ideal é evitá-las ao máximo. Para isso, quando possível, é indicado evitar a exposição a alérgenos conhecidos. No entanto, quando não é possível, o médico pode buscar terapias de dessensibilização. Além disso, a suplementação com alguns probióticos também pode auxiliar.

 

Probióticos e a rinite

Os probióticos podem oferecer vários benefícios no manejo da rinite, especialmente quando se trata da rinite alérgica. Os probióticos podem ajudar a regular a resposta do sistema imunológico aos alérgenos, reduzindo a produção de mediadores inflamatórios que desencadeiam os sintomas da rinite, como congestão nasal, coriza e coceira no nariz. Ao equilibrar a microbiota intestinal e fortalecer as barreiras mucosas, eles também ajudam a reduzir a inflamação no local, o que também contribui para melhora dos sintomas da rinite. Além disso, a suplementação com probióticos pode aumentar a tolerância do corpo aos alérgenos ambientais, tornando-o menos reativo a substâncias desencadeadoras de alergias, como pólen, ácaros e pelos de animais. Ao fortalecer o sistema imunológico e reduzir a inflamação nasal, os probióticos podem ajudar a diminuir a frequência e a gravidade dos episódios de rinite alérgica, proporcionando alívio dos sintomas e melhor qualidade de vida para os indivíduos. 3,4

A escolha da cepa probiótica e dosagem devem ser personalizadas atendendo as particularidades de cada caso. No entanto, as opções disponíveis para a manipulação que já reúnem boas evidências no manejo da rinite alérgica são Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus paracasei, Lactobacillus casei, Lactobacillus rhamnosus, Bifidobacterium longum, Lactobacillus johnsonii e Lactobacillus gasseri. 4

 

A suplementação com probióticos pode auxiliar no manejo da rinite alérgica. Adaptado de Shutterstock.com, 2024.

 

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As informações fornecidas neste blog destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para a orientação de um profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. As informações aqui apresentadas não têm o objetivo de diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença.

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