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Endometriose e SOP: saiba como reduzir seu impacto sobre a saúde feminina

Publicado em 07 de outubro de 2022

Esse mês de outubro, vamos seguir falando um pouco sobre a saúde da mulher. Nesse contexto, seria impossível não nos lembrarmos da endometriose e da síndrome do ovário policístico (SOP) – que são dois transtornos bastante comuns entre as mulheres em idade reprodutiva. Mas você sabe do que se tratam?

A endometriose tem ganhado mais atenção da mídia atualmente, principalmente após algumas celebridades divulgarem que sofrem com esse transtorno. Anitta, Tatá Werneck, Wanessa Camargo e Larissa Manoela são algumas das famosas que abriram seus diagnósticos para levantar a discussão a respeito do tema. Estima-se que cerca de 10% das brasileiras sofram com a endometriose. No entanto, ainda existe muita desinformação e alguns tabus a respeito do tema que envolve a saúde reprodutiva da mulher.

A endometriose é um distúrbio onde o endométrio – tecido que reveste o útero por dentro – ao invés de ser expelido na menstruação vai para outras regiões da cavidade abdominal, onde pode continuar crescendo. As complicações podem ser diversas, variando de acordo com região ou órgão atingido. Uma das regiões mais comumente atingidas é a dos ovários, o que pode levar à infertilidade, presente em cerca de 40% das mulheres com endometriose. 1

O diagnóstico é feito com base no exame clínico ginecológico, com auxílio de exames laboratoriais e de imagem. Para confirmar o diagnóstico, pode ser necessária a realização de biópsia. Já o tratamento pode ser feito com medicamentos, como os que suspendem a menstruação. Quando lesões maiores já estão instaladas, pode ser necessária a remoção cirúrgica. No geral, a endometriose regride espontaneamente após a menopausa. 1

Endometriose e seus sintomas. Adaptado de shutterstock.com, 2022.

Quanto à síndrome do ovário policístico (SOP), trata-se de outro distúrbio hormonal que promove o aumento do tamanho dos ovários, que desenvolvem pequenos cistos com folículos. O diagnóstico é feito a partir do exame de ultrassom transvaginal, exames de sangue para dosagem de hormônios e pela avaliação clínica. Já o tratamento é feito com medicamentos, em geral voltados para a regulação hormonal e manejo de outras complicações, como a diabetes. Se quiser aprofundar a leitura a respeito da SOP, clique aqui2

Síndrome do ovário policístico e seus sintomas. Adaptado de shutterstock.com, 2022.

A suplementação pode ajudar

Estudos vêm demonstrando que a suplementação com alguns compostos pode auxiliar no manejo tanto da endometriose quanto da SOP. A suplementação com ômega-3, por exemplo, pode reduzir o crescimento do tecido endometrial e a produção de citocinas pró-inflamatórias, contribuindo para a atenuação do quadro clínico de endometriose.  Já suplementação com N-acetilcisteína também é capaz de reduzir a inflamação e atenuar os sintomas da endometriose.  Além disso, evidências apontam que a suplementação com antioxidantes como as vitaminas C e E também pode contribuir para amenizar as dores pélvicas durante a menstruação (dismenorreia) e durante o ato sexual (dispareunia) em mulheres com endometriose. 3,4

Quanto à SOP, uma revisão sistemática com metanálise, que analisou 22 estudos clínicos randomizados e controlados, concluiu que a associação de D-chiro inositol com mio inositol é capaz de recuperar o ciclo menstrual, além de reduzir a resistência à insulina e os níveis totais de testosterona, contribuindo para melhora do quadro clínico. Se quiser ler mais sobre outras estratégias para manejo da SOP, clique aqui. 5

A endometriose e a SOP podem trazer vários transtornos à vida da mulher, por exemplo, reduzindo a fertilidade e predispondo a outras doenças. No entanto, hoje em dia, na maioria dos casos é possível manejar essas doenças e melhorar a qualidade de vida das pacientes. Dessa forma, elas não precisam ser necessariamente as inimigas em todos os casos. Muitas vezes é possível aprender a conviver com elas de forma mais amena.  O conhecimento é uma das principais estratégias nessa jornada. Na dúvida, busque sempre sua ginecologista de confiança!

 

As informações fornecidas neste blog destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para a orientação de um profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. As informações aqui apresentadas não têm o objetivo de diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença.

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