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Doença de Parkinson: principais sintomas e estratégias neuroprotetoras

Publicado em 08 abril de 2024.

 

O dia 11 de abril é marcado como o Dia Mundial da Conscientização da Doença de Parkinson. A data foi escolhida em homenagem ao aniversário do farmacêutico e cirurgião inglês James Parkinson, que em 1817 descreveu pela primeira vez a “paralisia agitante” – que mais tarde foi denominada como doença de Parkinson. Este dia tem como objetivo conscientizar a população sobre a doença, trazendo informações sobre seus sintomas, tratamentos e desafios enfrentados pelos pacientes e suas famílias. 1

O que é a doença de Parkinson?

A doença de Parkinson (DP) é uma condição neurológica que afeta 1 a 2 % da população mundial acima dos 65 anos e está em segundo lugar entre as doenças neurodegenerativas mais recorrentes. A doença de Parkinson é caracterizada pela perda progressiva de neurônios dopaminérgicos da substância negra dos núcleos da base. A deficiência de dopamina – neurotransmissor que atua no controle dos movimentos e coordenação – nessas regiões cerebrais resulta na manifestação de bradicinesia (dificuldade de iniciar e lentidão na execução de movimentos voluntários), rigidez muscular, movimentos musculares anormais e involuntários (discinesias), tremor em repouso e desequilíbrio postural. 1,2

Principais características para o desenvolvimento da doença de Parkinson

Os primeiros sintomas surgem de forma sutil, fazendo com que o próprio paciente não consiga identificar o início preciso das primeiras manifestações. O tremor é o sintoma mais conhecido da DP, mas nem todo parkinsoniano tem tremor e nem todo tremor está relacionado a essa doença. A DP também pode afetar diferentes regiões do corpo, como o olfato e os músculos responsáveis pela fala, deglutição e peristaltismo intestinal. Com o avanço da degeneração, também podem ser observadas alterações na capacidade de concentração e, em fases muito avançadas da doença, comprometimento da memória. 1,2

Sinais precoces da manifestação da Doença de Parkinson. Adaptado de Shutterstock.com, 2024.

 

Embora a DP geralmente esteja associada à manifestação de sintomas motores clássicos (como tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos e dificuldade de equilíbrio), uma variedade de sintomas não motores – que são menos conhecidos – também podem se manifestar precocemente ou com a progressão da doença. Os sintomas não-motores da DP incluem alterações sensoriais como a hiposmia (redução do olfato) e alterações no paladar, distúrbios do sono, constipação intestinal, instabilidade postural, dificuldade no discurso, transtornos de humor (ansiedade, depressão, apatia), prejuízo cognitivo e demência. 1,2

Além dos sintomas motores, a DP pode levar à manifestação de uma variedade de sintomas não-motores que são menos conhecidos, mas que podem se manifestar precocemente ou no decorrer da progressão da doença. Adaptado de Shutterstock.com, 2024.

 

Tratamento da doença de Parkinson

Apesar de não existir um tratamento para cura da DP, existem abordagens terapêuticas disponíveis para gerenciar os sintomas, retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Atualmente a levodopa, um precursor da dopamina, é o tratamento mais utilizado, pois apesar de não impedir a morte neuronal ou repor os neurônios perdidos, visa compensar a deficiência desse neurotransmissor. Além do tratamento farmacológico, existem terapias complementares e outras abordagens não farmacológicas que visam minimizar o impacto dos sintomas na vida dos pacientes. 1,2

A Mucuna pruriens, por exemplo, é uma planta de uso milenar e de grande importância na medicina Ayurvédica, e que pode auxiliar no manejo dos sintomas de pacientes com DP. Dentre os fitoquímicos bioativos, que estão presentes principalmente em suas sementes, destaca-se a alta concentração de levodopa – que como falado anteriormente, aumenta os níveis do neurotransmissor dopamina no SNC, minimizando os sintomas motores associados à DP. Portanto, a suplementação com extratos dessa planta padronizados em levodopa pode ser uma alternativa terapêutica a ser utilizada no tratamento da DP. 3,4

Estratégias neuroprotetoras que podem contribuir para a prevenção da Doença de Parkinson

Os hábitos e medidas preventivas que adotamos ao longo da vida podem contribuir para uma velhice mais saudável. Estratégias neuroprotetoras desempenham um papel fundamental nesse sentido, auxiliando na manutenção, preservação e bom funcionamento neurológico. A prática regular de exercícios físicos, uma alimentação adequada, o gerenciamento do estresse, sono de qualidade e o uso de suplementos neuroprotetores são medidas preventivas que podem reduzir o risco de desenvolver doenças neurodegenerativas ou retardar a sua progressão. 2,5

Estratégias neuroprotetoras na prevenção de doenças neurodegenerativas. Adaptado de Shutterstock.com, 2024.

 

Dentre as opções de suplementos que contribuem para a neuroproteção destaca-se o Neumentix™, um extrato de hortelã (Mentha spicata L.) 100% natural, constituído por polifenóis (>24%) e padronizado em ácido rosmarínico (>14,5%). Neumetix™ é um potente nootrópico que promove a neurogênese e a neuroplasticidade, e apresenta atividade antioxidante e anti-inflamatória. 6

Outro extrato vegetal que também apresenta efeito neuroprotetor é o NaturalMax™, obtido das sementes do urucum (Bixa orellana L.) e fonte de delta e gama-tocotrienol – que são as formas mais ativas e potentes da vitamina E. Além de apresentar atividade antioxidante e anti-inflamatória, os benefícios neuroprotetores da suplementação com tocotrienóis já foram demonstrados em um estudo clínico onde o tratamento impediu a progressão de lesões cerebrais. 7

Através da ação antioxidante, suplementos como a Coenzima Q10, N-Acetil-L-Cisteína e a Cianocobalamina (vitamina B12) também desempenham um papel neuroprotetor importante, neutralizando os radicais livres e protegendo os neurônios contra danos oxidativos. Além disso, a Fosfatidilserina e o Alfa GPC são outras opções que contribuem para a saúde neuronal ao contribuir para a manutenção da integridade estrutural de membranas celulares. 8-12

 

 

 

 

As informações fornecidas neste blog destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para a orientação de um profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. As informações aqui apresentadas não têm o objetivo de diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença.

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