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Poluição por agrotóxicos: consequências invisíveis à nossa saúde

Publicado em 8 de janeiro de 2021.

Você sabia que o Brasil é o país que mais utiliza e consome agrotóxicos no mundo? Certamente esse não é o título mais desejado para o país, já que tais compostos estão associados a consequências danosas ao meio ambiente e à saúde humana.

Os agrotóxicos são substâncias químicas destinadas aos setores de produção, armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, entre outros, cuja finalidade seja preservá-los da ação danosa de seres vivos considerados nocivos.1

O uso indiscriminado desses compostos se iniciou na década de 60, visando o crescimento da produtividade no setor agrícola. Este período ficou conhecido como Revolução verde e foi marcado pela modernização da agricultura com a utilização de máquinas e o desenvolvimento de sementes geneticamente modificadas.2

Desde então, o emprego destes compostos na agricultura só tem se expandido e, até o momento, apenas no Brasil já foram registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) mais de 470 tipos de agrotóxicos, que são classificados de acordo com o seu grau de toxicidade.3

Diante desse cenário, os agricultores e trabalhadores das indústrias de agrotóxicos podem sofrer o efeito direto da exposição a estes compostos, seja através da inalação ou do contato dérmico e oral durante sua manipulação e aplicação, quando realizadas sem a devida proteção. Além disso, toda a população também está susceptível à exposição aos agrotóxicos através do consumo de alimentos e água contaminados.

Embora a ANVISA monitore os níveis de resíduos de agrotóxicos presentes nos alimentos de origem vegetal, já foi demonstrado que estes se encontram acima do valor permitido em 23% dos alimentos pesquisados, sendo o pimentão, a cenoura e o tomate os alimentos que apresentaram maiores concentrações de agrotóxicos. Além disso, muitas vezes é observada a presença de agrotóxicos cuja utilização é proibida no país, sobretudo devido ao seu grau elevado de toxicidade.4

Um dos principais mecanismos através dos quais os agrotóxicos influenciam o metabolismo humano é mediante o aumento dos níveis de estresse oxidativo, como consequência da produção exacerbada de espécies reativas e redução das defesas antioxidantes endógenas contra elas. Dessa forma, o estresse oxidativo gerado a partir da exposição a estas substâncias tóxicas pode atingir diferentes sistemas e levar a danos irreversíveis ao organismo humano.5

Os principais agrotóxicos empregados no nosso país são derivados do glifosato, um composto organofosforado classificado como pouco tóxico e não irritante (Classe 4), e descrito como um herbicida sistêmico, ou seja, capaz de se difundir por todo o interior da planta. Inicialmente, seu uso na agricultura era restrito e limitado, uma vez que além de atuar sobre as ervas daninhas, este composto também eliminava o produto a ser cultivado. Porém, com o desenvolvimento de produtos geneticamente modificados, foi possível obter sementes transgênicas resistentes a essa classe de agrotóxicos.6

Como os organofosforados são moléculas lipossolúveis, no organismo humano podem atravessar com facilidade a barreira hematoencefálica e comprometer diferentes vias de sinalização no sistema nervoso central (SNC), resultando na perda de sinapses e morte de células neurais. Dessa forma, a exposição crônica a baixos níveis de agrotóxicos, tem sido associada a uma série de alterações neurológicas, como prejuízos cognitivos e demência, como também está associada ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, incluindo as doenças de Parkinson e Alzheimer. Ainda, apesar de o glifosato ser classificado como um agrotóxico de baixo grau de toxicidade, evidências recentes vêm demonstrando seu potencial carcinogênico e, por esta razão, países como o Reino Unido tem banido o uso desta substância.6,7

Semelhante ao glifosato, o paraquat – outro agrotóxico amplamente difundido na agricultura brasileira, mesmo sendo classificado como extremamente tóxico – tem sido foco de diversos estudos. Uma vez que esse agrotóxico também pode alterar o funcionamento de diferentes vias de sinalização no SNC, o consumo de alimentos contaminados por paraquat vem sendo associado com alterações cognitivas e comportamentais, além de doenças neurológicas e a doença da Guerra do Golfo (caracterizada por diversos sintomas sem causa aparente, incluindo cansaço, dores de cabeça, dor articular, indigestão, problemas de sono e prejuízo cognitivo).6

Diante do alto consumo de agrotóxicos pelos brasileiros, quais seriam, afinal, as medidas a serem tomadas para minimizar os riscos à nossa saúde? Será que é possível diminuir a quantidade de agrotóxicos nos alimentos?

Algumas soluções simples podem ajudar a reduzir as concentrações de agrotóxicos nos alimentos, tais como:8

  • Lavar os alimentos em água corrente por 5 minutos;

  • Deixar de molho em solução suave contendo água, vinagre, bicarbonato e ainda podendo adicionar iodo (2%);

  • Destacar as folhas externas das hortaliças (elas concentram maiores níveis de agrotóxico);

  • Dar preferência a alimentos da época;

  • Retirar a casca dos alimentos sempre que possível;

  • Tratamentos térmicos também auxiliam na redução da concentração de agrotóxicos nos alimentos;

  • Dar preferência a alimentos orgânicos.

 

 

Active Neuroguard é um composto fenilpropanoide glicosídico, denominado acteosídeo, derivado das flores de Osmanthus flagrans, uma planta nativa da Ásia. Diversas propriedades bioativas do Active Neuroguard têm sido descritas na literatura, incluindo atividade antioxidante, anti-inflamatória e neuroprotetora.

As doenças neurodegenerativas são caracterizadas pela destruição irreversível de neurônios, o que leva à perda progressiva e incapacitante de determinadas funções do sistema nervoso, tal como as funções cognitivas. Uma vez que o tratamento farmacológico comumente utilizado nestes casos tem eficácia limitada, a neuroproteção é a melhor alternativa para prevenir o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.

Neste contexto, Active Neuroguard pode contribuir para a prevenção de doenças neurodegenerativas, pois exerce diferentes mecanismos neuroprotetores:

 

Hericium erinaceus, que devido ao seu aspecto bastante característico também é conhecido como Lion’s Mane (do inglês, juba de leão), é um cogumelo comestível amplamente utilizado na Medicina Tradicional Chinesa. Estudos vêm demonstrando os efeitos nootrópico e neuroprotetor de alguns de seus metabólitos, que atuam como compostos bioativos no organismo humano, incluindo as erinacinas, as hericenonas, os esteroides, os alcaloides e as lactonas. Com isso, o consumo de Lion’s Mane está associado ao aumento da plasticidade sináptica e à formação de novos neurônios e conexões sinápticas no SNC.

Além disso, Lion’s Mane também possui efeito gastroprotetor, que pode ser explorado para o tratamento de lesões decorrentes da infecção por Helicobacter pylori ou do uso crônico de anti-inflamatórios não esteroidais.

O principal mecanismo de ação através do qual os metabólitos bioativos encontrados em Lion’s Mane exercem atividade biológica no corpo humano está relacionado ao aumento da síntese e liberação do fator neurotrófico de crescimento neural (NGF) no SNC. Em neurônios, a interação do NGF com os receptores de tirosina quinase do tipo TrkA e p75 ativa vias de sinalização intracelular envolvidas na plasticidade sináptica, o que favorece o crescimento, manutenção e sobrevivência neural.

 

As informações fornecidas neste blog destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para a orientação de um profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. As informações aqui apresentadas não têm o objetivo de diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença.

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